O mundo Coca-Cola: marketing, água e açúcar.

01/02/2019
Publicado em Design
01/02/2019 Fabiano de Freitas

Conheça a história por trás da bebida mais consumida até mesmo que a água, o seu poder de influenciar comportamentos inserindo o estilo de vida norte-americano, a relação com a política e a influência em fatos históricos do século XX que fazem a Coca-Cola ser muito mais do que uma empresa de bebidas.

Usando a história da marca comercial mais bem sucedida da história mundial, “The Cola Conquest” é uma examinação reveladora da cultura popular na América e da exportação do mercantilismo americano em todo o mundo. Como um líquido composto basicamente por água com açúcar pode transformar culturas e influenciar a vida de bilhões de pessoas?

Neste documentário, você irá descobrir, de fato, como uma poção inicialmente medicinal, inventado por um farmacêutico dependente de morfina, transformou-se na bebida mais adorada em todo o planeta.

E mais, você irá conhecer as estratégias de marketing desde a invenção do Papai Noel até às gigantescas campanhas internacionais que fazem a Coca-Cola ser consumida mais de 900 milhões de vezes por dia, e saiba como você pode ter sido influenciado por ela, sem nem ter se dado conta.

Começando sua investigação em 1895, o documentário traça a evolução da oferta e demanda comercial, e como esta dinâmica foi criada e moldada através de um século de urbanização e industrialização em massa. Além disso, também é feito uma crítica de abertura aos olhos da cultura do consumismo global, o seu enorme sucesso da exportação americana e como isso criou um comercialismo pop universalmente abraçado em todos os cantos mais distantes do mundo.

 

O caso que muitos se lembram foi do suposto rato encontrado dentro da garrafa de uma Coca-Cola. Diante disso, era inevitável que a marca teria que arranjar um jeito para se posicionar sobre isso. E para manter-se como a maior marca de bebidas do mundo, a companhia lançou uma campanha para falar sobre a sua trajetória de seus 127 anos e o processo rigoroso de controle de qualidade do produto na tentativa de apagar o incêndio e tirar essa má fama.

Ao final, a marca ainda convida a todos a conhecerem esse processo de perto na fábrica. Ora, onde todos estavam esperando inevitavelmente por uma resposta sobre a polêmica do rato, a marca evitou mencionar isso e preferiu novamente apelar para o lado emocional em momentos felizes com a família, amizade e principalmente em relação à felicidade.

Uma jogada de marketing estratégica, até porque uma resposta como esta dá a impressão que os assuntos que deveriam ter importância, acabam caindo no esquecimento igual acontece na política, ou seja, passa a turbulência e depois gera o efeito de esquecimento. Neste sentido, surge a questão: Será que ainda há senso crítico para questionarmos de forma racional sobre o que realmente estamos consumindo? Confira a paródia do comercial original no vídeo logo abaixo.

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